Na Vanguarda Ambiental

O título acima foi escolhido pelos editores da Revista DBO, uma das publicações brasileiras mais respeitadas do setor, ao se referirem à Liga do Araguaia e seus projetos. O reconhecimento do trabalho árduo que vem sendo desenvolvido pela Liga ao longo destes 7 anos de desbravamento começa a colher cada vez mais frutos e a capturar a atenção da mídia e da opinião pública. Nós da Liga do Araguaia reafirmamos nosso compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a construção de modelos produtivos adequados aos desafios complexos de nosso tempo.

Leia Parte da matéria (Fonte: Portal DBO):

por Renato Villela

A remuneração por prestação de “serviços ambientais” – como a conservação de vegetação nativa, recursos hídricos e fauna silvestre – sempre foi vista pela maioria dos produtores como uma possibilidade remotíssima ou como “conversa de doido”, mas alguns visionários têm acreditado firmemente nessa alternativa e hoje começam a colher resultados. Seis deles participam da Liga do Araguaia, organização composta por 60 produtores com fazendas próximas ao rio homônimo.

A Liga nasceu em 2015, como um movimento para desenvolvimento dos municípios da região, mais conhecida à época como “Vale dos Esquecidos”. Aos poucos, o movimento foi se estruturando também em um polo de difusão de tecnologias e conduzindo projetos inovadores, como o de crédito de carbono para mitigação das emissões durante as Olimpíadas Rio 2016, o Rebanho Araguaia e o Garantia Araguaia, que estimulam práticas sustentáveis.

Com esse histórico, não demorou para que a Liga encontrasse um parceiro disposto a pagar por seus serviços ambientais: o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), que conduz o Projeto Conserv, com recursos do fundo norte-americano de preservação ambiental (EDF). Os seis primeiros participantes da Liga receberão entre R$ 250 e R$ 370/ha/ano para manter de pé áreas excedentes de reserva, que poderiam ser desmatadas legalmente. A remuneração inédita poderá estimular iniciativas semelhantes e contribuir para a criação de um mercado voluntário e regulamentado de serviços ambientais como os existentes na Europa e Estados Unidos (veja o box abaixo).

“Sempre tivemos o sonho de conferir valor à nossa biodiversidade. Há cinco anos, isso soava romântico, muitos duvidavam, mas continuamos insistindo. O Conserv mostrou que os produtores podem produzir, conservar e receber por serviços ambientais dentro das fazendas”, afirma Caio Penido, um dos idealizadores da Liga do Araguaia e proprietário da Fazenda Água Viva, em Cocalinho (MT).

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